Eu Conheço Alguém Que Morreu de Tanto Amar!

Eu te amo...

Mas, melhor do que eu possa querer amar você, Deus te ama ainda de uma maneira muito melhor do que a minha, pois te ama + do que o amor que eu, pessoalmente possa crer ser o + perfeito!

Ele entregou Seu Filho a ti e a mim por amor, e para isso, se entregou, morrendo por todos os nossos pecados, grandes e pequenos.

Você não precisa de + nenhum acessório para querer a Ele, em sua vida:basta reconhecer que,como todo ser humano,necessita desse amor que Ele lhe ofertou,na cruz.

E, a partir desta simples atitude,você será como eu sou: amada com um amor + do que perfeito!


Um pouquinho de mim para ti...

quarta-feira, 17 de março de 2010


Motivo



Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
-não sei,não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
-mais nada.



Cecília Meireles

Interrogação


Sou um ponto de interrogação...
Tudo em mim o é:
Meu pensamento,
Minha imaginação,
Meus sonhos,
Meus questionamentos,
Minha esperança,
Meu coração...
Meu ir? É um senão...
E,por vezes,meu não sem razão é minha solidão.
Vislumbro a penumbra
Que acompanha a minha sombra
E o que vejo?
Uma pergunta de interrogação...
Sou um ponto no meio de tantos outros pontos
A interrogar o que estará diante de mim...
A perguntar-se sobre o que não tem resposta.
Uma porta entreaberta...
Ou uma janela fechada?
Ambos são semiverdades;
Ou seja,são verdades paralelas
Em meio a tantas verdades
Pois a verdade verdadeira é uma porta
E janela que se abrem.
Sou um ponto de interrogação
A permitir-se o privilégio da dúvida.
Prefiro isso a ter de aceitar
A perversidade inócua do silêncio absoluto
Em sua incógnita sem fim...
A pergunta é ambivalente,
Não há nela nenhum ponto de referência objetiva,
Apenas uma flecha lançada ao ar...
A esperar que o seu percurso se cumpra no ermo...
Porque,mesmo no vácuo,
O tempo cumprirá o seu propósito
E fará com que ela chegue a seu destino.
Sou um ponto de indagação
Em meio a uma brisa um tanto vaga e fria
Que tenta a todo custo impedir-me
De traçar meu próprio caminho solitário,
E interrogativo.

sábado, 13 de março de 2010


Almas

Alma idealista é aquela que confia
Que sempre haverá um melhor jeito...
Alma esperançosa é aquela que insiste em crer 
Que para tudo há um final feliz...
Alma com expectativa é aquela que espera
Que no final,tudo dê certo...
Alma emocionada é aquela que exprime,com lágrimas,
Aquilo que no coração ela sente...
Alma ingênua é aquela que pensa e entende
Que tudo vai ser diferente...
Alma sonhadora é aquela que prefere imaginar
Que tudo estará bem mais fácil,depois...
Alma apaixonada é aquela que se entusiasma em achar
Que tudo é melhor,se for a dois...
Alma realista é aquela que escolhe o pensamento de
Que nada é melhor que o final real...
Alma pessimista é aquela 
Que desiste de tudo,antes mesmo de tentar...
Alma com o coração em Deus
Espera,insiste,não desiste e se expressa,sentindo
Que Deus fará sempre o melhor!

quinta-feira, 11 de março de 2010


O Poema

Um poema como um gole dágua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata
                             para sempre perdida na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que sua misteriosa
                                               condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
Mario Quintana

O Mapa

Olho para o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for,um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível,delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez do meu repouso....
Mario Quintana

Salmo 13: "Até Quando,Senhor?"
Esta é uma pergunta retórica,ou seja,já vem com a resposta.
Bem,o tempo de Deus é diferente do nosso tempo.
Deus é eterno,não tem início,nem fim. Seu tempo é kýrios,ou kairós(envolve plenitude de tempo, lugar,espaço e infinito)e o nosso é chronos(cronologia de tempo);nós contamos:segundos que passam,ou minutos que não chegam,meses que se foram,anos que não queremos lembrar,noites e dias que até preferiríamos,estivessem no esquecimento.
Deus conta o tempo em momentos. Ele preparou o momento do nascimento do Messias,Jesus,nosso Salvador,antes da fundação do mundo(Efésios,capítulo 1,verso 3,4 e 5). Jesus Cristo é citado pela Palavra de Deus como o "Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo"(Apocalipse, cap.13,vers 8)e isto significa que o Senhor preparou seu nascimento antes de todas as outras coisas existirem,mas também que sua morte já estava predita.. Deus é surpreendente!
"Até quando?" É a pergunta do salmista Davi a Deus. A função do tempo é ganhar tempo...
"Até quando,Senhor?" Deus também poderia nos dizer "Até quando vocês continuarão agindo por seus próprios pensamentos e orientações,sem me consultar?" Ou,se nos perguntasse desta forma:"Até quando tu vais continuar agindo sem medir as consequências,até quando vais andar por teus próprios pensamentos?"
O versículo 1 diz assim:"Até quando,Senhor?Esquecer-te-ás de mim para sempre?" A resposta:Deus não esquece de nós,como fazemos com algumas pessoas." Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito,para que todo o que nele crê não pereça"(João capítulo 3,verso 16).
O versículo 1 também diz,na sua parte b:"Até quando ocultarás de mim o rosto?"...E a resposta está em Isaías,cap.59,verso 1:"Eis que a mão do Senhor não está encolhida,para que não possa salvar,nem surdo o seu ouvido,para não poder ouvir.Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus;e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós,para que não vos ouça."
No verso 2,o salmista diz:"Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma,com tristeza a cada dia?"Isto mostra que somos nós os relutantes;nós relutamos em aceitar qualquer proposta de amor do Senhor,porque não compreendemos como pode ser tão fácil Ele nos amar tanto,apesar de nós,apesar de todos os nossos pecados e erros! A segunda parte do versículo:"Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?" A resposta:eu mesma! Minha carne resiste,sempre,em seguir ao que Deus me ensina!
A resposta para Davi "até quando?"está em um outro salmo,que ele mesmo também compôs,o salmo 40:"Esperei confiantemente pelo Senhor;ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. "Deus sempre terá a iniciativa,e de mim sempre partirá a pergunta interrogativa!
Nós determinamos até onde e quando continuaremos resignados,moldados e acomodados com alguma situação difícil ao nosso redor. A iniciativa de mudança sempre virá do Senhor para mim.
Muitas vezes é mais fácil ficar perguntando a si mesmo e a Deus,sem pensar em como estamos ajudando em nosso próprio destino:o da estagnação!E,enquanto fazemos isso,o tempo continuará passando por nós,e as coisas não deixarão de acontecer,só porque eu me pergunto(e a Deus)até quando continuará! Devemos nos perguntar como nós mesmos estamos ajudando,ou atrapalhando nossa vida...
A pergunta certa a ser feita é:"Até quando vou permitir a mim mesma esta acomodação para com as circunstâncias difíceis? Até quando permitirei minha própria fraqueza diante desta ou daquela dificuldade?" Ou eu aceito o problema ou aceito que Jesus é a solução para o problema!
E então o Senhor dirá:
"Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim.No mundo,passais por aflições;mas tende bom ânimo;eu venci o mundo."(Evangelho de João,capítulo 16,verso 33).
Quem quer entrar para o rol dos vencedores?

segunda-feira, 8 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010


Aquilo que se lê nas entrelinhas nem sempre é o que vai determinar preponderantemente uma ação completa,ou seja,uma atitude que vai direto ao ponto em que se precisa ir.
As entrelinhas são camufladas,e envoltas em um mistério mais aterrorizante do que aparentemente possa aparecer na superfície,pois tecem suas teias no profundo irrevelável das palavras não expressadas verbalmente,com o teor insólito daquilo que é o mais latente em nós...Dentro de nossa alma,as entrelinhas podem abrigar longos,intermináveis e maçantes diálogos feitos por nós,com frases e mais frases explicadas de nós para nós mesmos,em monólogos nos quais nos tornamos imunes a qualquer depreciação,ou crítica alheia que possa sintetizar os sentimentos e assim nos destruir (sem a interferência de outra pessoa podemos ser nós mesmos...será mesmo verdade?).
Quem não teme os prós e contras do outro? Pois aí está o escape oculto das entrelinhas: elas são um acessório indispensável para os argumentadores dos pretextos,conjecturas e objeções de quem se vê pressionado a ser verdadeiro consigo mesmo...
Para todo aquele a quem soar estranha a palavra "espontâneo",está a mão o uso das metáforas,dos eufemismos,analogias e afins...Dá para lançar mão de figuras de linguagem para fazer mais sentido,quando qualquer coisa que se diga parece não fazer sentido algum,entremear com paralelos,conjunções adversativas,somatizar e fazer uso irrestrito da diplomacia da escrita,que garante o êxito do intelecto(apesar de que muitas das vezes as palavras podem mais confundir do que nos esclarecer).
Retórica,retórica,retórica...Dizem que o segredo dela é sua repetição...
As entrelinhas,amigas inseparáveis das linhas oblíquas e semi-retas,nos dispõem suas alternativas quase que perfeitas...
Não fosse o princípio primeiro a latejar em nosso pensamento:que devemos nos utilizar de subterfúgios apenas e tão somente quando não há mais nada,absolutamente nada a ser feito.
Se for para dizer palavras sem sentido,melhor não dizê-las...Melhor engoli-las,como se engole uma dose de café amargo,naquela manhã em que você acordou atrasado para aquele compromisso mais do que importante,por ter esquecido de algo ainda mais importante que o próprio compromisso:colocar seu tempo para despertar seu relógio biológico antes da hora marcada.
Pior do que o café amargo são as palavras engolidas em um gole de absurda realidade,quando é preciso encontrar a coisa certa a se dizer e as frases de efeito se escondem em um lugar obscuro (dentro de nosso labirinto interior onde somente nós mesmos temos liberdade para nos escondermos)nos impedindo de irmos além das expressões verbais e fazendo com que pareçamos irracionalmente tácitos,desmesuradamente humanos e frágeis,ao olhar atônito de quem espera,ansiosamente,nossas respostas imediatas e objetivas...
Ironias à parte,sempre teremos como responder às inquietantes interrogações do outro,daquela pessoa que nos intriga,que nos desafia;mas talvez seria bem mais apropriado(ou conveniente)deixar uma incógnita como resposta.
Não é preciso dizer nada,se não há nada a ser dito,desde que o tempo corra a nosso favor...Do contrário,quando o tempo não parece,nem de longe,ser nosso aliado,teremos que fazer uma mea-culpa,para encontrarmos um meio(não meio-termo mas o meio que se encaminha para o fim de uma questão)de acharmos a saída para uma uma circunstância difícil de ser solucionada...
Pior do que nosso próprio tempo atrasado,ou o café mais amargo,ou o dia de compromisso que deu errado,ou as palavras engolidas de uma vez...São as sensações dissimuladas do cotidiano,quando parece que vai haver um sol radiante a se declarar,em um dia bonito,para nós...Mas o que vem é uma chuva torrencial a se derramar em nós como um banho de água fria..

quinta-feira, 4 de março de 2010


O que esperar,se o que se espera é tão longínquo quanto é uma procura ansiosa pelo outro,e em vão se espera, em um vácuo chamado coração?
E se o fato de me calar não faria a mínima diferença,quando cada compasso dentro em mim é um descompasso,e se falar,não diminuirá a intensidade do sentimento,que é muito mais profundo,e tão desproporcional quanto é o desequilíbrio emocional que,por vezes,arrebata o ser por completo,até trazê-lo de volta a si mesmo...
Sensações,emoções,sentimento...Para todas as vezes que o coração quiser gritar,haverá outro argumento convencional,velho conhecido de todos aqueles que são formais,anárquicos e transgressores na íntegra,mas mantendo-se firmes diante de seu individual espelho...
Invólucros : são a eles que se amoldam os menos ousados,os que contribuirão menos para que o amor aconteça,e ainda aplaudirão,de pé,toda forma inversa(avessa) de felicidade,e em cada resignação encontrarão seu próprio e eventual destino...
Não raro,esperamos as atitudes que desconcertem,descontraiam,enfim,quebrem todos os paradigmas e protocolos aparentemente inflexíveis;que alguém surja,em meio a multidão,e modifique nossas ideias,conceitos prontos,teorias: os elos que criamos, na maioria das vezes,simplesmente para impressionar o outro e nos fazer notar(e não adianta fazer cara de que não é verdade,porque é,sim!).
Nossas indagações permanecerão...
Os vínculos a nos prender uns aos outros desafiarão as leis da física,o cosmos,a teoria da evolução...Atravessarão tempos difíceis,ultrapassarão limites(imaginários)até mesmo dos dogmas impostos pelos homens...E,mesmo assim,não conseguirão vencer uma palavra quase pequena,mas muito forte,chamada distância...

É verdade: somos impulsionados pelas reações que a vida  tenta nos impôr,e assim,vivenciando emoções,acabamos muitas vezes encurralados pelas armadilhas cotidianas,tão surreais quanto a própria existência se mostra ser,ao nos apontar direções que não somente nos serão um escape,com também não nos trarão sossego nunca...
O homem é um ser fragilizado,vulnerável a partir das circunstâncias,mas tentando a todo custo parecer que não é...Mas,não seria muito menos complicado e complexo se as pessoas reconhecessem o quanto precisam da ajuda do outro?
"Médico,cura a ti mesmo",disseram p/ Jesus..."Salva-te a ti mesmo,se és filho de Deus,e desce da cruz; salvou os outros,a si mesmo não pode salvar..."(Mateus 27:40,42)

segunda-feira, 1 de março de 2010

"Portanto,vigiai,porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor. Mas considerai isto:se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão,vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa."
Mateus capítulo 24 e versículo 42,43

Acontecem coisas em nossa vida que muitas vezes nos deixam tristes,sem saber de que forma aconteceram,como começaram a acontecer,e porque aconteceram...Como não nos apercebemos?
Todo homem planeja ser feliz. Ninguém cresce pensando que quer sofrer,ser infeliz. Nossa vida,no entanto,pode tomar um rumo muito diferente do princípio que estabelecemos em nosso coração...Mas,será que Deus quis que as coisas fugissem(ou que fujam)ao nosso controle?
Aqui o versículo fala que,mesmo que não saibamos a que hora virá alguma circunstância,devemos vigiar,ou seja:estar de sobreaviso!
Romanos 8:36 e 37 diz assim :" Como está escrito:por amor de ti,somos entregues à morte o dia todo,fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas,porém,somos mais que vencedores,por meio daquele que nos amou."
O diabo cria situações para nos pôr à prova com Deus. Dia a dia ele diz aos seus demônios o quanto nos odeia,dia a dia lembra o quanto quer nos matar! Pois fomos feitos(criados)à imagem e semelhança de um Deus amoroso,que além de Deus,quer ser nosso pai,diariamente,para nos ensinar.
O cotidiano diário nos coloca em situações complexas para ver se estamos mesmo vigiando,se estamos fazendo o que deve ser feito...E é o que muitas vezes esquecemos.
Um vigia é alguém que está prestando atenção maior do que os demais,está atento à detalhes que talvez a maioria não perceba! Alguém que está de vigília é uma pessoa que,enquanto todos dormem,ela está de olhos bem abertos!
O salmo 39,em seus versos do 4 ao 7,nos leva a uma boa reflexão sobre isso...Devemos discernir a nossa própria fragilidade: nós,sem Deus não temos força alguma contra o mal,nem estamos imunes às trevas;mas há um Deus dentro de nós que estabeleceu um limite para a esfera de ação do nosso adversário. O diabo conhece este limite de ação:lembram de Jó?(I Pedro 5:8 e 9).
Existe um limite para o diabo: para que ele me derrube,primeiro tem de tocar em Jesus! A esfera de ação do diabo é externa e terrena,enquanto o que Deus me dá vai além,porque ultrapassa meus próprios limites humanos! Estou assentado com Cristo,Seu Filho,nos lugares celestiais!
Ninguém pode entrar em um edifício se o vigia estiver atento,cumprindo o seu papel de zelar pelo edifício.
Tu és templo do Espírito Santo,e Deus te dá essa responsabilidade: não permitir que um intruso(o diabo)invada tua vida para esculhambar com ela,e para que possas perceber através de Seu olhar de amor,o quanto Ele tem te guardado...