Muitas vezes nos perdemos em nossos próprios desencontros.
A alma,então já por demais cansada pelo contínuo esforço na caminhada da vida,mesmo sofrendo,e admitindo-se vencida pela convicção teimosa do coração insensato(mas alguém disse que todas as convicções estão sempre corretas?)expõe-se a um risco perigoso,mas inevitável: demonstrar seus sentimentos...
Quem falou que tudo na vida seria perfeito,ou sem nenhum labirinto?
Quem ousa discorrer sobre a existência medíocre,comum,e simplista,em que o ser humano deixa de ser completamente humano,para tornar-se o "alter-ego" de si mesmo?
Desconheço muitas respostas,algumas imediatas,que gostaria de obter...Outras,quem sabe pudesse esperar,se alguém me dissesse para fazê-lo...
Tenho expectativas,perspectivas...esperanças que talvez não passem mesmo de esperanças,e sonhos,muitos sonhos na mente e no coração...Mas não posso crer que minhas coisas íntimas e pessoais sejam vãs...Podem ser comparadas a equívocos...Mas prefiro não pensar que sonhos podem ser vãos: o vão me lembra o nada,o vácuo,a lacuna que nunca será preenchida,o túnel sem saída,a esperança perdida e o medo de não tentar,e então,perder para si mesmo...
"Quando,porém,vier o que é perfeito,então o que é em parte será aniquilado..."
(I Coríntios 13:10)
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