O que esperar,se o que se espera é tão longínquo quanto é uma procura ansiosa pelo outro,e em vão se espera, em um vácuo chamado coração?
E se o fato de me calar não faria a mínima diferença,quando cada compasso dentro em mim é um descompasso,e se falar,não diminuirá a intensidade do sentimento,que é muito mais profundo,e tão desproporcional quanto é o desequilíbrio emocional que,por vezes,arrebata o ser por completo,até trazê-lo de volta a si mesmo...
Sensações,emoções,sentimento...Para todas as vezes que o coração quiser gritar,haverá outro argumento convencional,velho conhecido de todos aqueles que são formais,anárquicos e transgressores na íntegra,mas mantendo-se firmes diante de seu individual espelho...
Invólucros : são a eles que se amoldam os menos ousados,os que contribuirão menos para que o amor aconteça,e ainda aplaudirão,de pé,toda forma inversa(avessa) de felicidade,e em cada resignação encontrarão seu próprio e eventual destino...
Não raro,esperamos as atitudes que desconcertem,descontraiam,enfim,quebrem todos os paradigmas e protocolos aparentemente inflexíveis;que alguém surja,em meio a multidão,e modifique nossas ideias,conceitos prontos,teorias: os elos que criamos, na maioria das vezes,simplesmente para impressionar o outro e nos fazer notar(e não adianta fazer cara de que não é verdade,porque é,sim!).
Nossas indagações permanecerão...
Os vínculos a nos prender uns aos outros desafiarão as leis da física,o cosmos,a teoria da evolução...Atravessarão tempos difíceis,ultrapassarão limites(imaginários)até mesmo dos dogmas impostos pelos homens...E,mesmo assim,não conseguirão vencer uma palavra quase pequena,mas muito forte,chamada distância...
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